AMÓS 9:11-12 e ATOS 15:15-18 — “Naquele
dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas
brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da
antiguidade; para que possuam o restante de Edom, e todos os gentios que são
chamados pelo meu nome, diz o Senhor, que faz essas coisas.”
Considerando que
Tiago citou esta passagem em conexão com os gentios sendo salvos e introduzidos
na Igreja, mais uma vez costuma-se pensar que aquela edificação do tabernáculo
de Davi seria algo espiritual e não literal.
Tiago não disse que isso era o cumprimento de Amós 9, mas o que ele disse foi: “... e com isto concordam as palavras dos profetas” (At 15:15). Este é mais um exemplo de não se ler uma passagem em seu contexto. A razão pela qual Tiago citou Amós 9 foi para mostrar que aquilo se enquadrava na maneira de Deus agir, no sentido de que a bênção deveria alcançar os gentios sem exigir que eles fossem circuncidados. Era este o tópico das discussões deles. Tiago citou Amós 9 do modo como está na versão Septuaginta, que diz: “Para que o restante dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado” (At 15:17). Isso demonstra que as nações que confessarem o nome do Senhor no Milênio não precisarão ter a circuncisão imposta sobre elas. Tendo isso em vista, Tiago deu sua opinião sobre o assunto. Se a circuncisão não será exigida dos gentios naquele dia futuro, então eles não deveriam impor isso sobre os crentes gentios hoje no Dia da Graça. Tiago meramente aplicou o princípio da passagem de Amós 9 para a situação que se apresentava ali, pois “com isto concordam” (At 15:15). Isso trouxe luz quanto ao modo de agir em relação à circuncisão dos gentios, e “pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja” (At 15:22).
SALMO 118:22 — “A
pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina”.
Considerando que este versículo foi citado por Pedro em Atos 4:11 e em 1 Pedro
2:7 os seguidores da Teologia do Pacto concluem que ele esteja falando da
Igreja.
Traduzido de “A Dispensational or a Covenantal Interpretation of Scripture - Which is the Truth?”, por Bruce Anstey publicado por Christian Truth Publishing. Traduzido por Mario Persona.