Apresentamos
agora a nossos leitores algumas considerações práticas para que possam ponderar
na presença do Senhor quanto à seriedade desse erro.
Podemos ficar
tentados a achar que a Teologia do Pacto não seja importante por não causar uma
diferença real na vida prática de alguém. Todavia, isto não é verdade. Para
andarmos corretamente devemos crer corretamente, pois nossa doutrina afeta
nosso andar. Uma doutrina errada leva a uma prática errada. Paulo escreveu: “Evita os falatórios profanos [má doutrina],
porque produzirão maior impiedade [práticas ruins]. (2 Tm 2:16).
Semelhantemente, a boa doutrina leva a boas práticas. Paulo também escreveu: “Se alguém ensina alguma outra doutrina, e
se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a
doutrina que é segundo a piedade...” (1 Tm 6:3 ver também Tt 1:1). Portanto
nos sentimos na incumbência de avisar cada cristão de que essas más doutrinas
do Pacto terão um sério impacto negativo na vida de cada um, caso as sigam com
convicção. A seguir damos alguns exemplos:
Primeiro, em Efésios
1:8-10 lemos que Deus tem prazer em levar os cristãos a uma comunhão
inteligente com Ele próprio no que diz respeito aos Seus planos visando a
glorificação pública de Seu Filho em duas esferas — nos céus e na terra.
Todavia os seguidores da Teologia do Pacto não podem ter uma comunhão
inteligente com Deus no que diz respeito ao Seu programa presente e futuro de
glorificar publicamente Seu Filho, por crerem em algo totalmente estranho a isso.
Em segundo
lugar, ao negarem que o Senhor pode voltar a qualquer momento (no
Arrebatamento), como fazem os seguidores da Teologia do Pacto, eles levam os
crentes a se acomodarem à terra se tornando mundanos (Mt 24:48-49).
Em terceiro
lugar, o fato de acreditarem que as condições do reino milenial, conforme
apresentadas pelos profetas do Antigo Testamento, seriam criadas pelos esforços
do evangelismo cristão (e não pelo juízo conforme afirmam as Escrituras, por
exemplo, em Isaías 26:9), pode levar os crentes a se envolverem com a política
e a melhoria dos programas seculares em seus esforços de endireitar o mundo e
ajudar a estabelecer o reino em justiça. O resultado disso é que a ocupação dos
cristãos acaba sendo com a terra.
Traduzido de “A Dispensational or a Covenantal Interpretation of Scripture - Which is the Truth?”, por Bruce Anstey publicado por Christian Truth Publishing. Traduzido por Mario Persona.